Investir no FIDC é uma opção interessante. Este fundo possui uma rentabilidade potencialmente atrativa, pois oferece retornos superiores a investimentos tradicionais em renda fixa.
Para os que sabem da importância de diversificar a carteira, ampliar o portfólio de investimentos ajuda a minimizar o risco em um único ativo e também aumenta as chances de obter retornos consistentes.
Muitas das cotas do FIDC são de baixo risco, além da possibilidade de o investidor escolher entre diferentes tipos de títulos. Quer entender mais sobre este fundo? Leia as informações a seguir!
O que é FIDC?
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são um tipo de investimento em renda fixa proveniente de créditos de empresas. A ideia é comprar créditos para obter retornos financeiros na forma de juros ao longo do tempo.
Embora haja certo risco, é diferente das ações, pois os créditos comprados pelos FIDC não estão sujeitos ao mesmo tipo de oscilações. Vale lembrar que eles são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Como funciona um FIDC?
Nessa modalidade de investimento, você pode antecipar recebíveis de diversas naturezas, como financiamento, comércio, indústria, imobiliária, hipotecas, arrendamento mercantil, entre outros.
Nesse sentido, 50% do investimento deve ser aplicado em títulos de direito creditório. Ao fazer isso, você recebe uma taxa de desconto que se torna o seu rendimento.
Vamos a um exemplo prático? Pedro comprou produtos de uma empresa e pagou em parcelas no cartão de crédito. Essas parcelas podem estar incorporadas a um FIDC na forma de direitos creditórios.
Consequentemente, a empresa que vendeu os produtos a Pedro poderá antecipar e receber o valor da venda ao pagar uma taxa. Essa taxa serve de remuneração para os investidores do FIDC.
Outro exemplo é o seguinte: Maria trabalha com agronegócio e pode usar o FIDC para transformar seus recebíveis em dinheiro. Ela deseja obter recursos para investir em insumos e tecnologias.
Ao antecipar os recebíveis, a produtora rural terá acesso aos valores que podem ser obtidos imediatamente. Por sua vez, os investidores que adquiriram cotas daquele fundo terão o retorno financeiro a partir dos recebíveis.
Como investir em FIDC?
Investir no FIDC não é acessível para qualquer pessoa. É exigido que o investidor tenha um montante de R$ 1 milhão em investimentos, o que já restringe bastante o percentual de pessoas que podem obter retornos com o fundo.
Outro ponto importante é que o investimento inicial deve ser de no mínimo de R$ 25 mil. E para ter acesso, é preciso ser um investidor profissional, com certificação da CVM. Logo, se você possui esses requisitos, pode investir neste fundo.
Vale lembrar que o FIDC pode ser constituído sob a forma de condomínio aberto ou fechado e tem prazo de duração determinado ou indeterminado. Vamos entender cada um deles.
FIDC de condomínio aberto
Os FIDCs abertos permitem que os investidores resgatem o dinheiro a qualquer momento, desde que sigam as regras de liquidez do fundo. Além disso, permitem a entrada e saída de cotistas, mediante novos investimentos e resgates, respectivamente.
Eles possuem duração indeterminada e os valores correspondentes ao resgate são pagos pela venda de cotas do fundo.
FIDC de condomínio fechado
Nesta modalidade de fundo, a regra é que as cotas só podem ser resgatadas quando o prazo estabelecido para sua vigência tiver se encerrado. Esse tipo de fundo possui um período de duração determinado. Depois do término do período de captação de recursos pelo FIDC, não são permitidas novas entradas e saídas de cotistas.
Os investidores não têm direito ao resgate de cotas por decisão própria, tendo que vendê-las a terceiros no mercado secundário para receberem o seu valor antes do encerramento do fundo. O FIDC fechado tem um prazo determinado de duração.
Gostou de saber mais sobre como funciona este fundo? Esperamos que o artigo tenha ajudado!