Se está em busca de informações sobre como as startups de saúde atraem investidores, veio ao lugar certo. Pois aqui vamos mostrar tudo o que você precisa saber com relação a esse assunto.
As empresas estão em busca de formas para encontrar uma solução para saúde. Com foco em quem não possui um plano de saúde.
Dessa forma, é possível encontrar novos investidores para entrar nessa ideia. Pensando em lhe ajudar a entender melhor sobre o assunto, foi que montamos esse conteúdo.
Assim será possível entender melhor como isso vem funcionando nos últimos anos. Visto que, com a pandemia dos últimos 2/3 anos cresceu bastante.
Ficou interessado? Então continue lendo este artigo e descubra mais sobre o assunto.
Como os investidores estão sendo atraídos para ajudar na área da saúde?
Bem, sabe-se que cerca de 70% dos brasileiros não têm nenhum tipo de plano de saúde. Isso com base em um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito.
Esse grupo costuma depender do SUS (Sistema Único de Saúde) para ter acesso a atendimento. No entanto, é importante pontuar que as filas para conseguir um atendimento costumam demorar meses.
Em certos casos essa demora chega a levar anos. Com isso, acontece de abrir oportunidade para os empreendedores, que podem testar novas formas de serviço.
Isso por meio da tecnologia, que a cada avança mais. Além disso, esses profissionais usam o relacionamento com laboratórios, clínicas, farmácias e hospitais.
A Vidia foi um desses negócios que surgiu nesse meio. Ela é uma plataforma que tem foco em viabilizar cirurgias mais voluntárias para as pessoas que não tem plano de saúde.
O chamado healthtech funciona por meio de parcerias com hospitais e/ou clínicas particulares. Assim é possível oferecer um valor de até 40% mais acessível quando se compara com o resto do mercado.
Além disso, oferecem diversas opções para poder pagar. Dentre os exames e procedimentos que estão disponíveis nesta plataforma é possível encontrar cirurgia de catarata unilateral por US$3.179.
Há também lipoaspiração do abdome por US$21.399. Esses valores foram checados e fazem referência ao mês de setembro de 2022.
No dia 12 de setembro, a startup fez um anúncio de cerca de US$9 milhões. Isso em uma espécie de rodada Seed, a qual teve liberação pela Caravela Capital.
Ela teve o apoio e participação da K50 (EUA), Niu Ventures, Preface Ventures (EUA), Verve Capital entre outras. Bem, esse novo aporte veio para somar ao investimento de US$4 milhões, isso em uma rodada que o fundo Canary liberou.
O investimento na Loft e a Aimorés seguiu o mesmo passo. Assim como aconteceu com os chamados “investidores anjos”, que fizeram com que a companhia fosse acelerada pelo hub de inovação do Hospital Albert Einstein.
Investimento para iniciantes
Então, agora que você sabe como os investidores estão sendo atraídos para ajudar a área da saúde, vamos explicar como isso funciona para iniciantes. Ou seja, como os investidores que estão começando podem ser fisgados.
De acordo com o Inside HealthTech Report, foi feito um estudo pelo Distrito. Ele dizia que as startups que costumam oferecer soluções com foco na otimização de clínicas, laboratórios e hospitais são um total de 28,44%.
A porcentagem é referente as empresas que se dedicam à saúde. Por outro lado, temos as outras duas que contam com uma proporção acima de 10%.
É claro que estamos falando das de Acesso à Saúde e Telemedicina que possuem 12, 46% e 11,96% de forma respectiva. No entanto, esse levantamento também mostrou que foi possível superar as expectativas de 2021.
Ou seja, registrou cerca de US$44 bilhões, tudo em financiamento da inovação da saúde. O aumento foi quase 16 vezes maior quando se compara aos primeiros investimentos desse setor, lá em 2013.
Bem, esse padrão de aporte já está incorporado nos investimentos, os quais foram feitos no primeiro semestre de 2022. Pelo menos é isso o que indica os estudos feitos.
Mas, não é possível comparar os números desse mesmo período do ano de 2021. Por outro lado, foi possível superar todo o financiamento lá de 2020.
No entanto, é importante pontuar que desde 2020 até o início de 2022 todo valor que se investiu nesse setor de healthtechs é o equivalente a mais de 70% do que se foi investido na última década. Mas, acontece que nesses últimos anos o tipo de modelo de investir mudou.
Como foram os investimentos nos últimos anos?
Por exemplo, em 2021 uma grande parte dos aportes (cerca de US$240 milhões) foi feito em série C. Por outro lado, neste ano, até o momento o fez concentrar uma boa parte dos cheques foram rodados nas séries A (cerca de US$51 milhões).
O ano de 2022 também conseguiu registrar um volume bem maior de investimentos. Todos em rodadas pré-seed (US$7 milhões).
Com isso vale pontuar que uma das companhias que mais recebeu esse modelo e capital foi a ProBrain. Responsável por criar e estimular habilidades tanto auditivas quanto cognitivas.
A empresa recebeu mais ou menos R$800 mil. É importante destacar que metade desse dinheiro foi fomentado para a pesquisa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Nesse caso estamos falando da Eretz.bio que já tinha investido cerca de R$600 mil nessa empresa. Claro que para chegar à decisão foi feito um acompanhamento bem cuidadoso sobre a evolução dela.
Conclusão
Por fim, mostramos algumas informações importantes sobre como a área da saúde despertou o interesse de investidores. Deixamos a sua disposição diversos dados sobre como tudo tem funcionado do último ano pra cá.
Até mesmo os novos investidores estão entrando nesse meio. O intuito é investir em algo que seja produtivo e a área da saúde conta com muitas opções.
Ou seja, é possível investir e pesquisar, planos de saúde, entre outros. É claro que o foco é levar saúde para quem não tem acesso, considerando que uma parte da população brasileira não possui planos de saúde.
A maioria vai depender do sistema único de saúde. Nesse caso, a pessoa tem que enfrentar filas de espera enormes, o que tem mudado com a chegada dessas opções de desconto em clínicas e/ou hospitais particulares.
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